Web Designer Responsivo, o peso da inovação
Um profissional que sabe fazer um pouco de tudo não é mais um diferencial, e sim necessidade de mercado.
Temos que estar preparado para as eventualidades que aparecem ao longo de nossas vidas e, por mais que o “jogo de cintura” possa ajudar em certas situações, nem sempre poderemos contar com ele, pois na maioria das vezes, nossos únicos aliados serão o conhecimento.
Estas características se encaixam perfeitamente no Web Designer, visto que, em nossa atual situação em relação à tecnologia, toda e qualquer atualização é imprescindível, logo, porque não aproveitamos que este mês de novembro é comemorado o dia nacional do web designer e para entender um pouco mais desta profissão que muitos já ouviram falar, mas apenas alguns se dão conta da importância que esta prática tem e terá ainda mais num futuro próximo.
Basta puxar na memória a estrutura de alguns sites do passado para nos darmos conta de como tudo mudou. Antigamente, algumas páginas chegavam a ser primitivas de tão simples que eram, continham gifs animados por toda parte, por exemplo.
Com o crescente número exponencial do mercado mobile no país, o Brasil passou a constituir em 2012 o décimo maior mercado de smartphones e tablets no mundo, segundo a IDC Brasil .
Porém, agora, as transformações nos saltam à tela, com os sites cada vez mais sofisticados. Boa parte disso, devemos a nova modalidade no campo do Web Designer, o web designer responsivo, que impulsionado pela adaptação que os sites precisaram para atender demanda das novas formas tecnológicas que surgiram, veio para melhorar essa relação entre site, tecnologia e usuário.
Como um dos segmentos da área do designer, a do designer gráfico, ao contrário da ideia mal formulada que muitos colocam em suas cabeças, o Web Designer não consiste apenas na construção de sites ou em deixa-los apresentáveis, esta profissão vai muito além disso.
Suas inúmeras tarefas são baseadas no desenvolvimento de interfaces de web com qualidade de visualização de conteúdo e navegação, dando um jeito de interagir as diversas ferramentas que lhe estão disponíveis.
Utilizando-se dos mais diferentes programas e softwares, este profissional tem um leque de possibilidades que podem ser explorados. São tantos que o Web designer tem que saber lidar, que citar um a um seria impossível, porém, existem aqueles programas que são as essenciais, ou seja, não há como um designer ser enquadrado como web designer se não souber usá-los.
Entre eles estão os programas de linguagem de marcação HTML, XML, XHTML, linguagens de folha de estilo CSS e XSL e formas de scripts PHP e ASP, além de bancos de dados MySQL e POSTgre SQL e softwares como Photoshop, Fireworks, Dreanmweaver, entre outros.
E apesar desta pequena parcela dos programas que os web designers devem dominar, isso não é tudo. Para se tornar um profissional completo, outras tantas habilidades são necessárias. Estar sempre atualizado em relação a teoria de cores e formas é apenas uma delas, o resto se dá pelas noções em fotografia, história da arte, e até mesmo o marketing.
São todas estas competências englobadas que abrirão espaço para estes profissionais no abrangente mercado de trabalho. Pode-se tanto trabalhar apenas com desenvolvimento de sites, como também trabalhar em agências de publicidade criando banners, acessória de imprensa e empresas passando conteúdos diretamente para a web, criar aplicativos e até como freelancer com seus projetos independentes. Vagas e serviços nunca faltarão.
Em relação as oportunidades deste mercado de trabalho, a questão do freelancer é o que mais coloca em dúvida a seriedade desta profissão e enchem de incertezas aqueles que estão começando nesta profissão agora ou pensam em tenta-la, principalmente no quesito estabilidade financeira.
Além da falta de rotina que, querendo ou não, interfere de forma direta em sua vida social, as exigências que uma empresa Home Officer exigem assusta, assim como os novos gastos de energia, materiais de trabalho como papael, tinta para impressora e entre outros.
O web designer que opta trabalhar por conta própria deve ter em mente também a relação de preços a serem cobrados pelos seus projetos.
Antes se cobrava por página entregue, hoje, a relação se dá pelo tempo gasto no desenvolvimento deste, ressaltando para os iniciantes que, ter cuidado para não extrapolar no preço ajuda muito, já que, quanto menos experiência, menos irá cobrar.
De acordo com a Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal, a média do salário do profissional deste segmento está entre R$ 2.120,58.
E a concorrência é grande, ainda mais depois que pessoas com certa noção neste tipo de prática ou com conhecimento limitado, passaram a realizar e vender projetos informalmente por um preço muito abaixo do mercado.
Os chamados “sobrinhos” acabam roubando a clientela dos bons profissionais. Mas as empresas que se presam não se contentam com pouco e procuram os web designer mais completos.
Retomando o desenvolvimento de sites, ao contrário do que se pensa, a estrutura de uma página da web será a última coisa que o web designer terá que se preocupar, existe uma série de processos ao qual ele deve fazer até que o site seja ativado.
A primeira dela é a análise do contexto envolvendo o público alvo a que este site será dirigido, atrelados aos objetivos da empresa contratante. Em seguida, todo o conteúdo e os serviços oferecidos serão reformulados e adaptados as essências da web. E finalmente, por último, vem a questão da estrutura do site, é aqui que ocorre as escolhas das tecnologias que serão usadas para construção deste e os fatores como compatibilidade e restrições serão definitivos. E é exatamente neste ponto também que o web designer responsivo aparece.
Com a chegada dos novos dispositivos eletrônicos (Smartphobes, tablets, televisões e consoles de videogames com acesso a internet) a mídia passa, constantemente, por mudanças.
As mais determinantes são de resolução, navegadores, padrões de linguagem, peso e velocidade, logo, houve a necessidade de se criar sites como esses para solucionar os problemas incômodos que a incompatibilidade de formatos trouxe.
Os formatos acabam sendo tão variáveis, que para um site poder ser visto por todos eles, teriam que ser criados, no mínimo, três tipos diferentes do mesmo site. Sendo assim, o web designer responsivo se resume, basicamente, na capacidade que um site possui de ser visualizado de diversas formas e contextos adaptando o mesmo conteúdo a todo tipo de formato, ou seja, sem que o conteúdo original tenha sido alterado com a alternância de dispositivo.
Antes de começar a criar um site responsivo, deve-se pensar primeiro no conteúdo. É comum pensar que para melhorar a navegação de um site pelo tablet ou Smart basta diminuir as funcionalidades dele ou o conteúdo, porém, isto é um erro.
Faz-se necessário sim delinear bem as informações que um site possui, mas não limitar os conteúdos, uma simples reorganização nas prioridades do que o site deseja transmitir e retirar o excesso ajuda, mas sem cortar partes, pois isso acaba frustrando o usuário.
No entanto, sem dúvidas, o desenvolvimento de um site responsivo é a parte mais complexa do processo e para quem não está a par deste campo do designer, pode ser algo muito confuso mesmo.
Em primeiro lugar, devem-se levar em conta as questões mais importantes nesta criação, ou seja, o tamanho das imagens e desempenho delas e, para resolver estes desafios, as propriedades de layots flúidos, resoluções adaptadas e diversidade de soluções são usadas. Se você já tentou ver um site pelo seu celular e a imagem ficou distorcida, sabe o que é isso.
Acontece que as imagens comuns de desktops são visualizadas em pixels e quando convertidas aos mobiles, ultrapassam este número de pixels, daí se explica a demora no carregamento de páginas, por exemplo. No modo responsivo, seu redimensionamento se baseia no uso de porcentagem e técnicas avançadas de CSS3 para ajustá-las.
Este processo, de modificação de tamanhos, dimensões e formatos pelo design responsivo, de uma maneira muito simplificada, se desenrola inicialmente com o User Aent, é ele que identifica de onde o conteúdo está sendo acessado (se é por um dispositivo ou desktop), verificando o navegador do sistema operacional, a partir disso, as Medias Queries, propriedade do CSS3, que identificam as mídias, atribui determinado estilo a ela.
Comparando os dois modos de Web designer (responsivo e de largura fixa), trabalhar com o site em pixels é realmente mais fácil, já no responsivo, os códigos são mais complexos, e “flexibilizar” essas mesmas imagens e até vídeos, se torna mais difícil. Em relação ao custo benefício, acaba saindo mais barato ter um único site que seja responsivo do que vários, com diferentes propriedades.
A questão da modernidade por si só já seria bastante conclusivo parar fazer o web designer responsivo ser considerado como o futuro, principalmente da web, tudo hoje em dia está sendo modificado e modernizado gradativamente e com certeza não seriam os sites a ficar de fora dessa.
Diante deste cenário tão promissor o Grupo Sautlink desde agosto passado, vem atualizando seu portfólio de produtos e serviços para desenvolvimento de negócios em plataformas digitais móveis, principalmente para iOS, Android e Windows Mobile.
Desde o início de 2013, você pode conferir que ao acessar o site do Grupo Sautlink e de suas divisões de negócio – Sautlearning, Sautverde, Sautdigital, Sautnet e Condutor Amigo de seu smartphone ou de seu tablet estamos presente em mobile web design.
“Queremos estar junto de nossos clientes, futuros clientes, leitores e proporcionar a melhor experiência possível com poucos toques”, afirma Karen Reis, a sócia fundadora do Grupo Sautlink.
Mas se enxergarmos além, veremos que, influenciadas por diversos fatores, as pessoas estão cada vez mais multifuncionais, desenvolvendo várias tarefas, muitas vezes ao mesmo tempo.
Deixamos uma reflexão: Será que alguma profissão limitada terá alguma chance de se sobressair daqui alguns poucos anos? Por estas e outras que devemos encarar o Web designer com mais singularidade e procurar sempre a atualização, pois mesmo que você não seja um profissional deste ramo, aprender coisas novas é algo que se leva para a vida. Conhecimento nunca é demais.
Parabéns aos bons profissionais do Web Designer e a todos aqueles que sentem a necessidade de renovação para encarar o futuro!
Aline (alinerodrigues@sautlink.com) é estudante e apaixonada na arte de escrever e pesquisar histórias e fatos. No Grupo Sautlink é colaboradora da área de Comunicação, Conteúdo e Mídias Digitais.