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Tendências do Big Data

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Já não podemos mais dizer que o ano está começando, afinal, o carnaval está ai, logo em breve a páscoa, o dia das mães e a copa, seus filhos provavelmente já voltaram às aulas e até estão estudando para as primeiras provas, enfim, a vida voltou ao normal depois do turbilhão de eventos e sociabilizações que acontecem em meio a troca de um ano para outro, desse modo, seria um equívoco arriscar quais coisas serão tendências para 2014 em relação a muitas áreas, como moda, comportamento e música. Ou este é o momento ideal? O correto não seria esperar mais um pouco para ver como as coisas de fato irão se suceder?

Mas é claro que não! Existem coisas que nos dão facilidade para estimar os seus resultados do ano seguinte dependendo de seu desempenho no ano anterior e, uma delas, com certeza, é o Big Data, que apenas em 2013 atingiu cerca de 3,4 bilhões em investimentos na área de TI e pode triplicar até 2018.

Antes, há poucos anos atrás, esta ferramenta não era tão conhecida no mundo tecnológico, quase que escondida a “sete chaves” as quais pouquíssimas pessoas tinham acesso e, devido a isso, seu enorme potencial deixava de ser explorado a fundo, tendo que se limitar a tarefas simples e escassas, mas hoje isso já mudou; os especialistas no assunto, e principalmente os empresários, começaram a ampliar seus horizontes em relação ao Big Data, isso pode ser facilmente percebido quando notamos a variedade de funções que ele passou a desempenhar de acordo com as diferentes áreas em que vem atuando.

Para quem ainda deseja situar-se em seu conceito, o Big Data pode ser definido de modo básico como a ferramenta que lida com grandes volumes de dados variáveis e com amplo valor agregado, ou seja, são dados que, de modos convencionais, não poderiam ser analisados devido ao seu tamanho e estrutura. Por sua vez, as informações obtidas a partir de tais analises servem para que elas sejam manipuladas de acordo com o interesse de quem as manipula. No caso do Comércio, por exemplo, o Big Data aumenta as oportunidades de sucesso com os produtos lançados já que, com o comportamento do consumidor observado por diversos ângulos, a empresa cria estratégias e traça metas para que a interação cliente/produto possa ser a melhor possível. Para fins de Marketing, o Big Data se tornou fundamental no controle de promoções das lojas onde opera, levando em conta, através das informações coletadas, os gostos mais profundos do cliente, entre outras coisas.

São investigações de acúmulos e mais acúmulos de dados muito valiosos para se chegar a resultados tão detalhados. Para termos uma ideia, praticamente todos os dias deixamos nossos vestígios na rede, ou são fichas cadastrais, ou pesquisas no próprio Google, informações deixadas no Facebook, Twiter, Microsoft, transações bancárias e sendo assim, uma hora ou outra, a tecnologia como a usada pelo Big Data teria que ser desenvolvida para lidar com tudo isso. Em relação as técnicas usadas nas pesquisa de dados efetuadas por ele, os “Data Warehouses” (armazéns de dados) já são famosos por tratar igualmente de volume, variedade e velocidade, em outros termos, são sistemas que não usam mais o SQL tradicional e sim o NoSQL, banco de dados encarregado dos imensos volumes de dados estruturados ou não.

Já ouviu falar em Big Data sem citar Hadoop e MapReduce? Pois então, o MapReduce é o que trata desses grandes volumes de dados gerados, até mesmo os não-relacionais e o Hadoop o complementa, está ligado a parte de armazenamento de dados, todo direcionado aos programadores.

E se formos definir, agora não mais seu conceito e sim os rumos que o Big Data tomará esse ano, retomando a questão das tendências, poderíamos dizer que, com certeza, são mais que satisfatórios, são excelentes! Além do aumento do uso da internet, das redes sociais e da web 2.0 como um dos fatores que impulsionaram essa maior quantidade de dados gerados todos os dias, o aparecimento das novas tecnologias com os dispositivos móveis potentes que surgiram e que ainda vão surgir consegue exemplificar o tanto que o Big Data pode render em 2014. Para a área da educação, saúde e até mesmo no mundo financeiro ela pode trazer benefícios enormes quando usada corretamente, além disso, no âmbito profissional, novas vagas serão abertas, dessa vez, são os “Cientistas de Dados” os mais visados, o que não diminui a necessidade da presença dos publicitários para encaminhar as “descobertas” feitas pelo Big Data a respeito do mercado consumidor.

Mas é claro que tudo isso se caracteriza como apenas uma parte do que o Big Data pode oferecer, ainda existem muitas coisas que nem mesmo foram reveladas em relação a suas utilidades de tão complexo que é seu sistema, que pode facilmente ser usado em muitos setores e se encaixar em muitos contextos, mas, em todo o caso, para pessoas que não possuem tanto contato com o Big Data ou detêm apenas os conceitos básicos, fica mais simples de entender seus potenciais para esse ano quando exemplos relacionados ao mundo consumidor são citados.

E diante de tudo isso, fica claro que todas essas propensões para o ano envolvendo o Big Data não passam de especulações e sendo assim, essas tendências não são exatas, elas podem se concretizar ou não, correspondidas ou não, apenas seu sucesso é tido como certo, podendo, até mesmo, superar todas as expectativas.

Sobre a autora:
Aline

Aline (alinerodrigues@sautlink.com) é estudante e apaixonada na arte de escrever e pesquisar histórias e fatos. No Grupo Sautlink é colaboradora da área de Comunicação, Conteúdo e Mídias Digitais.

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