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BIG DATA, Estamos de olho em você!

É engraçado como atualmente existe uma quantidade absurda de câmeras por aí. Considerando que a cada 10 pessoas em São Paulo, uma já tem uma câmera apontada para si, já são mais de 1 milhão de câmeras espalhadas pela cidade.

A vigilância é tanta, que em algumas vezes nos pegamos olhando para os lados na rua, nos preocupando com nossas ações.  Quando voltamos a nossa casa, ao nosso “lar doce lar”, ficamos até aliviados em não precisar mais nos preocupar se seremos flagrados a qualquer momento.

No entanto, será que essa afirmativa é verdadeira? Até em nossa própria casa, onde deveria ser o nosso porto-seguro, estamos sendo vigiados.  Mas calma, não precisa virar para trás para procurar, não tem nenhuma câmera escondida, o mecanismo usado para isso é muito mais eficiente, consegue saber praticamente da sua vida inteira, com uma velocidade que você mal pode imaginar.

Estamos falando de uma tecnologia recente, ou então, muito antiga, mas não divulgada até os dias atuais, que tem enorme potencial, independente da área em que atua. O chamado Big Data é tão complexo que se torna desconhecido até por uma boa quantidade de profissionais de TI.

A tecnologia conhecida por Big Data anda sendo muito estudada, até porque, por mais que conceitos básicos tenham sido instituídos para ajudar a explicá-la, nunca conseguiremos saber de fato sua real capacidade, pois ela depende muito de como e para que será usada. Tudo que pode ser adiantado é que sim, ela é precisa no que faz.

O Big Data é denominado por um conjunto de soluções tecnológicas que consegue lidar com um grande volume de dados. Dados que precisam de uma ferramenta específica para gerenciá-los, de modo a analisá-los em variedade e velocidade incríveis.

Para uma compreensão mais simples: pense que todos os dados que você disponibiliza na internet, em redes varejistas, nos bancos, no sistema de telefonia, entre outros, estão sendo armazenados em um lugar e podem ser acessados a qualquer momento, em questão de minutos. Mais que isso, o Big Data consegue compreender esses dados dependendo de certo contexto para fazer sentido e ao qual apenas o dono deste fragmente consegue decifrar. Quando analisados separadamente parecem não ter ligação alguma, como os tweets e posts do Facebook.

O que você pode estar achando uma invasão de privacidade, o Big Data considera pura e simplesmente uma análise de grandes volumes de informação.

Mas como já dito, tudo depende de como esta ferramenta é usada, pois esta tecnologia é um investimento, sendo assim, ninguém investe em algo se não tem a certeza de que terá retorno com isso.

Neste caso, os maiores beneficiados são as empresas e os órgãos governamentais, pois os dados obtidos são fundamentais para um “pontapé” inicial em qualquer assunto, ou seja, em qualquer decisão a ser tomada.

 A empresa que utiliza esse serviço pode conseguir vantagens como: saber onde e como agir em relação ao corte de gastos, investimentos a serem feitos, melhorias aos produtos e serviços oferecidos, superação de suas próprias metas e as metas dos concorrentes, entre muitas outras coisas.

Imagine um cliente dentro de uma grande loja de departamento, tendo que esperar horas para que seu crédito seja aprovado para obter um cartão de crédito? Quantos e quantos clientes sem paciência não desistiriam e iriam embora? Ou pense até mesmo nas filas que se formariam devido à demora?

Com o Big Data é possível verificar todos os dados a respeito da pessoa para aprovação do crédito em tempo real. O Facebook mesmo é um exemplo de empresa que usa esta tecnologia para relacionar as preferências e amigos do usuário.

Para que se chegasse a estas conclusões apresentadas, especialistas no assunto conseguiram juntar pontos específicos que definem o processo efetuado pelo Big Data, o chamado cinco V’s: volume, velocidade, variedade, veracidade e valor.

Desse modo, não é difícil entender o que cada V significa. O volume, é a quantidade de dados gerados por cada pessoa em suas transações no dia a dia, entre as bancárias ou até mesmo uma simples busca na internet.

 O segundo V, de velocidade diz respeito ao tempo que esses dados demoram a serem obtidos, analisados e gerenciados pelo Big Data, e que na maioria das vezes, acontece em tempo real mesmo.

Variedades são as diversas fontes analisadas para conseguir determinados dados, sendo que estes arquivos podem ser inúteis ou não, logo, veracidade é a constatação de que estes dados são confiáveis, pois estes dados apenas serão válidos a partir do momento que são verdadeiros e por último, o valor, é a importância que se dá aos dados obtidos.

Porém, os departamentos de TI já usavam recursos semelhantes em seus trabalhos, como os bancos de dados relacionais e, com a chegada do Big Data, estes serviços foram muito questionados e vistos como ultrapassados, porém esta visão está errada.

O que acontece é que os bancos de dados relacionais são muito mais custosos em questão de investimento. Tanto pela falta de flexibilidade em suas transações – que apenas são efetivadas se completadas e uma não pode interferir na outra que está acontecendo, como também pelo alto trabalho que envolve mais profissionais em sua manutenção, comparando com o Big Data, que tem processamentos paralelos e aumentos imediatos de sua capacidade.

Agora, se você tem uma empresa atente-se bem aos serviços do Big Data, eles podem ser a chave ou ao menos a ajuda necessária que faltava para uma ascensão nos negócios com estratégias geradas a partir dele.

Segundo o site EXAME.com, mesmo com a confusão das empresas na hora do que fazer com a variedade de dados obtidos, sempre há regras que, se aplicadas direito, poderão se tornar ótimas estratégias de mercado.

O primordial de tudo é ter uma equipe qualificada que analise estes dados, pois é esta análise que faz toda a diferença no final das contas. Depois, tenham em mente que tal analise deve ser feita a partir do ponto a ser resolvido, do problema a ser solucionado e não o contrário, assim, quando você sabe exatamente o que procurar, gera-se um objetivo, uma meta e por fim, não construa uma empresa a base de instintos e sim de informação e dados são informações.

Uma alternativa é usar o Big Data no RH de sua empresa, pois ele permite fazer uma triagem com os perfis que mais se encaixam nela, analisando dados como trajetória acadêmica, áreas de interesse, idiomas, e habilidades com velocidade e precisão.

Ainda mais que antigamente, o número de dados gerados são enormes, uma explicação para isso são as tecnologias atuais, como os dispositivos eletrônicos e as diversas redes sociais que acabaram contribuindo de forma significativa para que mais e mais quantidades de dados fossem geradas, as transações de bancos hoje em dia podem ser feitas diretamente de um celular, por exemplo.

Segundo o site Oglobo.com, o mercado influenciado pelo Big Data crescerá quase 40% ao ano até 2015 e daqui a três anos toda a informação do mundo poderá ser armazenada em 493 bilhões de ipads.

Por ser uma tecnologia pouco transparente onde é difícil saber seu real poder, o Big Data ainda é um assunto desconhecido pela maioria das pessoas. O assunto acaba de se tornar bastante comentado, de forma indireta, graças a divulgações de documentos ultra-secretos feita por Edward Snowden sobre a espionagem americana com pessoas do mundo todo, inclusive de presidentes de países como o Brasil, onde suspeita-se o uso de tecnologias como o Big Data para isso, baseando-se no volume, velocidade e veracidade com que eles eram obtidos, propriedades designadas a esta ferramenta.

Os empresários que ainda estão em dúvidas quanto o momento certo de usufruir destes serviços devem observar bem quais são suas necessidades, pois não há como saber o momento certo de começar a usá-lo, pois assim como existem empresas que se solidificam a base de dados dos clientes, dados esses que antes só interessavam a empresas como Google e Facebook, há outras que andam engatinhando no assunto, mas também conseguem bons resultados.

Não é a tecnologia que define a empresa e sim como ela age dentro de seu seguimento, basta que você, empresário, defina suas necessidades e pesar se vai valer a pena um investimento semelhante em seus negócios.

Mas, em todo o caso, o Big Data é uma ferramenta que visa sempre ajudar quando usada corretamente e, se pararmos para pensar, é exatamente isso que vem fazendo, afinal, estamos em uma fase de explosão de dados e uma hora ou outra algo teria que dar conta de todos eles.

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